Celastraceae

Monteverdia obtusifolia (Mart.) Biral

Como citar:

Eduardo Amorim; Eduardo Fernandez. 2020. Monteverdia obtusifolia (Celastraceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.661.492,927 Km2

AOO:

796,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Biral e Lombardi, 2020), com distribuição: no estado de Alagoas — nos municípios Coruripe, Marechal Deodoro, Piaçabuçu, Quebrangulo, Rio Largo, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Campos —, no estado da Bahia — nos municípios Acajutiba, Alagoinhas, Araçás, Belmonte, Canavieiras, Caravelas, Conde, Entre Rios, Esplanada, Itacaré, Itanagra, Jacobina, Jandaira, Jandaíra, Jeremoabo, Mata de São João, Morro do Chapéu, Mucugê, Nova Fátima, Salvador, Santa Rita de Cássia, São Sebastião do Passé, Serra Preta, Tucano, Valença e Vitória da Conquista —, no estado do Ceará — nos municípios Aiuaba, Aratuba, Beberibe, Caucaia, Crato, Eusébio, Fortaleza, Granjeiro, Guaramiranga, Maranguape, Meruoca, Mulungu e Pacatuba —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Anchieta, Aracruz, Conceiçao da Barra, Conceição da Barra, Guarapari, Itapemirim, Linhares, Piúma, Presidente Kennedy, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória —, no estado do Maranhão — nos municípios Cururupu, São Luís e Timon —, no estado do Pará — nos municípios Augusto Corrêa, Curuçá, Salvaterra e Soure —, Paráíba — nos municípios Conde, João Pessoa, Mamanguape, Pitimbu e Santa Rita —, no estado de Pernambuco — nos municípios Floresta, Igarassu, Nazaré da Mata, Sirinhaém e Triunfo —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Araruama, Armaçao dos Búzios, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Itaguaí, Mangaratiba, Maricá, Quissamã, Rio de Janeiro, São Francisco de Itabapoana, Sao Joao da Barra, São João da Barra, São Pedro da Aldeia e Saquarema —, no estado do Rio Grande do Norte — nos municípios Baía Formosa, Martins, Natal, Nisia Floresta, Parnamirim, Rio do Fogo e São José de Mipibu —, no estado de São Paulo — nos municípios Bertioga, Campinas, Santos, São Paulo, Tapiraí e Ubatuba —, e no estado de Sergipe — nos municípios Areia Branca, Brejo Grande, Capela, Indiaroba, Malhador, Pirambu, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Santo Amaro das Brotas, São Cristovão e São Cristóvão.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 8 m de altura, endêmica do Brasil (Biral e Lombardi, 2020), com distribuição em diversos municípios do país. Ocorre na Amazônia e Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila, Manguezal e Restinga (Biral e Lombardi, 2020). Apresenta EOO= 2654988km² e a frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada frequente (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020). A espécie poderia ser considerada Em Perigo de extinção pelo critério B2, entretanto EOO supera muito o limiar para categoria de ameaça, a espécie possui mais que cinco de situações de ameaça e não possui especificidade de habitat. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro. A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território São Paulo - 20 (SP), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território Campinas - 18 (SP), Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA), Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA).

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Syst. Bot. 42(4), 689, 2017.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Tempo de geração:

Detalhes: greater then • 47
Justificativa:

O tempo de geração estimado para esta espécie é de 4 anos (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020).

Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada frequente (Leonardo Biral, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Amazônia, Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Manguezal, Restinga
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Forest Vegetation Above High Tide Level, 3.5 Subtropical/Tropical Dry Shrubland
Detalhes: Árvore com até 8 m de altura. Ocorre na Amazônia e Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila, Manguezal e Restinga (Biral e Lombardi, 2020).
Referências:
  1. Biral, L., Lombardi, J.A., 2020. Celastraceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605317 (acesso em 29 de setembro de 2020)

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território São Paulo - 20 (SP), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território Campinas - 18 (SP), Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA), Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, Área de Proteção Ambiental Bonfim/Guaraíra, Área de Proteção Ambiental Caminhos Ecológicos da Boa Esperança, Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande, Área de Proteção Ambiental da Lagoa Grande, Área de Proteção Ambiental da Orla Marítima da Baía de Sepetiba, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses, Área de Proteção Ambiental de Maricá, Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Área de Proteção Ambiental de Sirinhaém, Área de Proteção Ambiental de Tambaba, Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó, Área de Proteção Ambiental Municipal do Capivari-Monos, Área de Proteção Ambiental Municipal Tartarugas, Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia/Abrolhos, Área de Proteção Ambiental Serra Branca/Raso da Catarina, Área de Proteção Ambiental Serra da Meruoca, Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual Paulo César Vinha, Parque Natural Municipal de Jacarenema, Parque Natural Municipal Vale do Mulembá, Refúgio de Vida Silvestre Mata da Usina São José, Reserva Biológica de Comboios, Reserva Biológica de Pedra Talhada, Reserva Biológica Estadual de Guaratiba, Reserva Biológica Guaribas, Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável Concha D´Ostra, Reserva Extrativista de Cassurubá, Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata Estrela e Reserva Particular do Patrimônio Natural Sítio Lagoa.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.